Localização
O voluntarismo do Homem desbravou e colonizou esta ilha vulcânica, que é a segunda mais pequena do Arquipélago dos Açores, mas grandiosa em tudo o que a torna Graciosa
Classificada pela UNESCO como Reserva Mundial da Biosfera, a Graciosa dispõe de oito áreas protegidas, uma delas o Monumento Natural Caldeira da Graciosa, uma das muitas atrações vulcânicas da ilha, recheada de grutas e cavidades vulcânicas.
Caracterizada pelos campos verdejantes e pelas enseadas isoladas, assim como pelos moinhos de vento com as suas curiosas cúpulas avermelhadas, testemunho da abundante produção de cereais de outros tempos, a Graciosa tem inúmeros pontos de interesse. É incontornável a emblemática Furna do Enxofre, um impressionante algar vulcânico que é o maior da Europa, a já mencionada Caldeira, antiga cratera do vulcão que deu origem à ilha, ou as piscinas naturais das Termas de Carapacho. No património arquitetónico, destacam-se as igrejas e ermidas e uma centenária rede de reservatórios e sistemas de abastecimento de água potável que são prova do engenho do Homem, que tornou habitável este reduto de Natureza selvagem.
A somar aos encantos da ilha, a vila de Santa Cruz, que acolhe o Hotel da Graciosa, é uma pitoresca localidade de ruelas de pavimento empedrado que ramificam a partir de uma praça central, com um coreto, tanques de água e araucárias. Não é por acaso que foi eleita como uma das Melhores Aldeias Turísticas 2024, pela Organização Mundial de Turismo.